
Em seu discurso, a deputada disse que as pessoas que puderem, devem ficar em casa, enquanto as que precisarem estudar e trabalhar, devem tomar todo o cuidado, pois o problema é de todos.
Durante a sessão da Assembleia Legislativa desta segunda-feira, 15, a deputada Mabel Canto (PSC) solidarizou-se com todas as famílias paranaenses que tem perdido familiares para o Covid, e comenta a situação da pandemia em Ponta Grossa, onde foram observados, durante o final de semana, filas de carros funerários ao lado do Hospital Bom Jesus e ausência de vagas nos hospitais públicos e particulares.
Em sua fala, Mabel também cobrou que a situação atual de Ponta Grossa poderia ser diferente se medidas tivessem sido tomadas e cobrou que membros do governo anterior, que “tinham a caneta” para tomar as melhores decisões, tenham gastado praticamente 90% dos R$ 40 milhões recebidos do governo Federal, em folha de pagamento, e agora, esses mesmos gestores criticam aqueles que os estão cobrando, e tentam jogar a responsabilidade em terceiros, por sua ineficiência.
“A verdade é que quando falta coragem sobra irresponsabilidade. E nesse momento crítico que nós estamos vivendo, há aqueles grupos que devido ao seu despreparo, claro e evidente, em tomar decisões, ao longo de todo esse tempo, preferem atacar os outros. Querem colocar a culpa da sua irresponsabilidade, da sua inércia, daquilo que prometeram e não cumpriram, daqueles que cobram”, afirmou a deputada.
No mesmo sentido, a parlamentar relembrou que a prefeitura de Ponta Grossa poderia ter utilizado a estrutura do Hospital Evangélico, entretanto não o fez, sob o argumento de que “as coisas estavam sob controle”, conforme resposta oficial recebida pela própria parlamentar, do secretário estadual da saúde, Beto Preto.
Mabel registrou a ausência de uma fiscalização mais eficiente e forte na cidade, de modo a diminuir a aglomeração que tem sido verificada, como no último final de semana, em rios e lagos, lembrando que entre os anos de 2020 e 2021, Ponta Grossa chegou a sediar, em plena pandemia, um Parque de Diversões no centro da cidade. “Eu sempre cobrei que as pessoas não se omitem para sempre. Todos nós somos responsáveis pelo momento que estávamos vivendo, mas alguns são mais (responsáveis) porque detém a caneta na mão para resolver ou para tentar resolver a situação”, segundo Mabel.
Mabel encerrou dizendo que o atual momento não é para provocações e brigas, mas sim para a tomada de decisões. “Não podemos demorar para tomar as medidas, pois a cada meio dia de inércia perdemos vidas. Quem tem a caneta na mão precisa tomar as decisões”.